quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Apos meses de ausencia

Como diz o titulo, estou de volta para atormentar, brincar e informar...

Atormentar os xuxas ou PAC´s Partido Anarco Capitalista... Nome verdadeiro do actual PS
Brincar com os delirios multicolores do BE ou PSD(R) Partido Social Democratica de Fachada Revolucionaria...
Informar todos aqueles que são solidarios com a luta de massas e pelo fim da exploração do homem pelo homem...

E para aqueles que pensam que este blog é uma correia de transmissao do Avante!...
ESTAO CERTOS, de vez em quando estarão no blog artigos retirados do glorioso Avante!, o jornal veraz de analise politica e ferramenta de trabalho revolucionario...

O MERENGUE ESTA DE VOLTA... E MAIS VERMELHO QUE NUNCA!!!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Discovery Socrates

Ontem nasceu um novo canal no panorama audiovisual portugues, o velhinho Canal 1 doravante será chamado de "DISCOVERY SOCRATES". O projecto faz parte da remodelação audiovisual implementado pelo (des)governo do Partido Anarco-Capitalista Ex PS.
José Alberto Carvalho, esse paladino do funcionalismo publico, que aquando a greve do sector audiovisual até estendeu roupa nos estudios da RTP para que a mesma não saisse do ar, foi brilhante na arte da lambe-botice não incomodando o seu amo e senhor com perguntas chatas do genero... desemprego, crise, pobreza, horarios de 65 horas semanais, mentiras escarradas por um pseudo-vereador xuxa acerca das FARC no Avante, enfim a lista é infindavel.
Quanto a Judite de Sousa limitou-se a cumprir ordens do chefe Zezinho.
LAMENTAVEL!!!
E depois os jornaleiros cá do burgo ainda dizem que esta entrevista correu bem, ora se o(a) entrevistador(a) fosse a Constança Cunha e Sá tenho a ligeira impressão de que o coitado do Socrates escangalhava-se todinho....
Assim é facil...
Já agora fazer populismo á custa das debeis finanças autarquicas é de um baixo nivel atroz, só ao alcance de um predestinado trafulha que responde pelo nome de Pinto de Sousa ( Socrates para os amigos)

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Educação Salazarenta obra do PAC ex-PS

Lá vamos, cantando e rindo.../Levados, levados sim.../Pela voz, do som tremendo.../Das tubas, clamor sem fim.../Lá vamos, que o sonho é lindo...». As estrofes do Hino da Mocidade Portuguesa soam ainda na cabeça de boa parte da população, que isto de matraquear uma mensagem até à exaustão sempre deixa as suas mossas, e parecem quase uma brincadeira de crianças comparadas com as actuais técnicas de lavagem ao cérebro. É que no tempo do fascismo o anticomunismo era tão primário que só encontrava terreno fértil no mais profundo obscurantismo, condição sine qua non para se acreditar que os malvados dos comunistas «comiam criancinhas ao pequeno almoço» e «matavam os velhos com uma injecção atrás da orelha». Agora a conversa é outra, embora em boa verdade não se possa dizer que «fia mais fino». Digamos que a essência é a mesma, mas com farpela nova, como naqueles versos do Aleixo sobre as moscas. Mas adiante. Vem isto a propósito dos exames nacionais nos diferentes graus de ensino, que começaram por dar que falar devido ao «milagre» ocorrido com as provas de matemática. De um ano para o outro, por obra e graça do Ministério da Educação (ME), o insucesso dos alunos na fatídica disciplina foi reduzido a metade, o que muito alegrou a ministra e aliviou as estatísticas. O ovo de Colombo, ao que parece, foi confrontar os alunos com provas tipo «simplex», e gabar depois a esperteza saloia.Mas as avarias não se ficaram por aqui. Uma leitura ao exame de História A do 12.º ano, por exemplo, mostra quanto o ME se preocupa com a formação dos nossos jovens e como não olha a meios para assegurar que ao sairem da escola, seja para o mundo do trabalho (se houver) ou para a faculdade, trazem a cabeça bem espartilhada entre as orelhas. Na dita prova os infantes eram solicitados a identificar, a partir de textos escolhidos a preceito, «três das práticas políticas do estalinismo», podendo para o efeito escolher entre «controlo do aparelho partidário», «campanhas de depuração/purgas», «trabalhos forçados», «repressão policial» e «deportações». Outra questão remetia para a análise do «expansionismo soviético no mundo bipolar, de 1945 à data da morte de Brejnev». Para que as jovens criaturas não ficassem traumatizadas com a demoníaca URSS, havia naturalmente de lhes fornecer um contraponto. Nada melhor do que um discurso de Kennedy durante a crise dos mísseis em Cuba, onde o então presidente norte-americano apelava ao homólogo Kruchtchev para que abandonasse a competição «pelo domínio do mundo» e se juntasse aos EUA «para pôr fim à perigosa corrida aos armamentos». Da prova não consta uma linha sobre o facto de os EUA serem o único país do mundo que até hoje usou bombas atómicas contra alvos civis, nem sequer que o pacífico Kennedy desencadeou a guerra contra o Vietname, nem que a corrida aos armamentos que ainda hoje continua tem nos EUA os principais mentores. O contraditório não faz parte da política educativa do ME, como não fazia parte da política de educação do fascismo. A diferença, é que nem o fascismo se atreveu a ir tão longe na manipulação da História como o faz este Governo dito socialista. Dispensamos mais comentários. O PS que descubra as diferenças.

sábado, 14 de junho de 2008

Povos de toda a Europa UNI-VOS!!!

Ao contrário do que os políticos normalmente pensam. E a interrogação é: Se houvesse referendos nos 27 quantos NÃO e SIM haveria??O tratado de Lisboa são medidas e decisões a muito longo prazo, que "apagam" de alguma forma séculos de história de povos, nações e países.PORREIRO, PÁ !!Também não está demonstrado, (embora eu seja pela UE noutros moldes), que a UE consiga por decisões tecnocráticas e administrativas, preservar a paz, promover o bem estar da maioria e garantir a coesão social. Veja-se a política externa, as crises económicas, o desemprego, etc.PORREIRO, PÁ !!Um dos objectivos da UE era consolidar e potenciar um nível de vida superior, contudo a UE promoveu foi aceleradamente a globalização, que só veio beneficiar as grandes empresas multinacionais, permitindo-lhes explorar mão de obra barata com outros trabalhadores que não europeus (é que antigamente eram europeus, agora os europeus passam de mal pagos a desempregados).PORREIRO, PÁ !!Para os pequenos empresários, que trabalhavam na esfera dessas grandes empresas, e para os trabalhadores, foi a "desgraça", como provam as falências e as taxas de desemprego.Para além disto a UE legisla como se a Europa fosse toda igual, fazendo tábua rasa do que são as diferenças reais, políticas, sociais, económicas, etc. entre os vários paises.PORREIRO, PÁ !!Acresce ainda o facto de o grau de desenvolvimento ser abismal entre os 27.a UE explica mal as decisões que toma, deixando a sensação nos povos, de que tudo está a ser feito nas suas costas, e em benefício dos mais ricos.E vamos ver o que aí vem !!!Assim, perguntamos:Para quê UE ?? Que benefícios para a maioria ??Economia e política neo-liberal, que como está demonstrado só beneficia quem já detinha o poder económico anteriormente ??PORREIRO, PÁ !!Aumento de horas de trabalho, quando toda a política anterior era de menos horas de trabalho.Por causa da globalização ??PORREIRO, PÁ !!Têm andado a vender-nos gato por lebre !!!Pensem que avanços qualitativos reais tivemos entre 1986 e 2008, e se a evolução actual e prespectivada para o futuro é no sentido positivo ou negativo.Nós não crescemos, inchámos !!!O nosso aparente melhor nível de vida, não é sustentável. Assenta no crédito duma forma desregulada, que tem enchido os bolsos, cofres, gavetas, etc. da Banca.Venderam-nos um sonho que é uma ilusão, e que se vai (já está) tornar num pesadelo.Vamos construir uma UE de dentro para fora e não de fora(iluminados de bruxelas) para dentro.Povos de toda a Europa uni-vos !!! (Onde é que eu já ouvi isto ??)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sociedade Perturbada ( Baptista Bastos in DN)

Há dias, Joaquim Aguiar disse, na SIC, que José Sócrates não está preparado para a governação do País. Afirmação contundente, vinda de um conselheiro de Presidentes e de primeiros-ministros. O dr. Cavaco também o não estava, e dirigiu a nação durante uma longa e penosa década. Sabe-se que teve nas mãos rios de dinheiro, que trocou prioridades e atribuiu ao betão uma importância superlativa. A maioria absoluta de que dispôs colocou o português comum em estado de crispação. E a soberba dos seus áulicos recriou o espírito de obediência servil, marca d'água do salazarismo. Estamos, actualmente, na mesma situação. Quem não está de acordo, fora da carroça.Cavaco, como Sócrates, entendia, difusamente, os princípios fundamentais da democracia, que se não limitam a questões de estatística. A democracia exige uma cultura democrática, e a identidade dessa cultura baseia-se na conciliação do respeito mútuo com a dimensão colectiva. Ambos, homens tensos, hirtos, de temperamento autoritário, desprezam a manifestação, a rua, o ardor do protesto que associam duas injunções aparentemente contraditórias: a igualdade de tratamento e diferencia- ção. [É curioso que o dr. Cavaco tenha designado o 10 de Junho por Dia da Raça, terminologia oficial do salazarismo. Raça? Que raça?].Até hoje, não tivemos dirigentes à altura das expectativas dos portugueses. As crises, acumuladas umas nas outras, atingiram um estádio insuportável. A agitação social dos últimos meses não culmina com a questão dos combustíveis e a revolta dos camionistas. E estabelece uma relação de continuidade, cujas origens estão no desfasamento de quem dirige com a realidade circundante, e na recusa obstinada em selar um novo pacto social, que não coloque no limbo o mundo do trabalho. Pescadores parados, milhares de camiões estacionados, duzentas mil pessoas em desfile protestatário, a Igreja a dar inequívocos sinais de incomodidade, através de declarações veementes de D. Manuel Clemente e de D. Manuel Martins, pronunciamentos políticos de diversos sectores - eis a representação de uma sociedade perturbada.Sócrates não conseguiu dar resposta aos problemas mais rudimentares. Um homem novo, incapaz de proceder à evicção do que é antigo, cediço, bafiento, praticante da cartilha de Milton Friedman, experimentada no Chile de Pinochet e um pouco por todo o mundo - com sangrentos rastos de miséria, morte e desespero. Não tenhamos receio das analogias. A História é uma comparação permanente. E aqueles que a não conhecem estão condenados a repeti-la.Aparece, agora, como "novidade", a candidata do PSD, cujo catecismo político pertence às regras e aos mandamentos dos Chicago Boys. Com perdão da palavra, assistimos à reincarnação do irracional.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Mais de 200.000

Apesar da censura matinal ( televisões), apesar da censura da imprensa escrita, apesar da censura editorial, apesar da descredibilização governamental, apesar da moção de censura largamente difundida ( 15 minutos para o CDS quando há menos de um mes o PCP teve direito a 2 minutos), apesar da corja de opinion makers bem untados pelo PAC ex-PS, O POVO SAIU A RUA!!!
A MAIOR MANIFESTAÇÃO DE TODA A HISTORIA PORTUGUESA!!!
Vá lá...digam... ó infame corja, que a CGTP é só um bando de comunas encartados!
DIGAM!!!
VOMITEM!!!
A RESPOSTA É SÓ UMA...
CGTP UNIDADE SINDICAL!!!

Mais uma vez (e pela enesima vez) ficou provado qual era a central dos interesses, qual era a central do aparelho, qual a central que atraiçoou as massas, qual a central que assinou o acordo com o governo fazendo-se representar por deputados do governo ( PAC-EX PS)...
Caros trabalhadores, camponeses e operarios filiados na UGT... JUNTEM-SE A NÓS, UNIDOS POR UM OBJECTIVO COMUM E SEM TRAIÇÕES SEREMOS MAIS FORTES...
PELO POVO,
PELOS TRABALHADORES,
PELOS CAMPONESES,
PELOS OPERARIOS,
PELOS VERDADEIROS CRIADORES DE RIQUEZA...

CGTP-IN UNIDADE SINDICAL!!!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Union Song ( Tributo aos Sindicatos )

Numa semana em que a UNICA central sindical leva a luta para a Avenida da Liberdade ( que ficará muito pequenina para o imenso rio de gente) fiquem com uma letra do Nightwatchman ( Tom Morello) que é um tributo aos sindicatos e principalmente aos bravos homens e mulheres que lutam pelos demais...

For the fired auto workers
Who were twisted, tricked and robbed
To the peasant in Guatemala
In a sweatshop got your job
And she can't feed her family
On the pennies that she makes
Meanwhile the crime rate's rising
Up and down the Great Lake states
Like vegetables left in the field

The signatures smell rotten On the contracts and the deeds
That push the race down to the bottom
As they load the rubber bullets As they fire another roundI'm heading into the tear gas
Dig in man, hold your ground
For Joe Hill and Caesar Chavez

Who fought in their own time For our brothers and our sisters
Up and down that picket line For the unnamed and unnumbered
Who struggle brave and long
For the union men and women Standing up and standing strong
Si nos quedemos Juntos vamos a ganar? Si !

Hit em where it hurts And bite the hand that feeds You might get one to three
Or probation and a fine But I know where I'm gonna be
I'm gonna be right on that front line
For Joe Hill and Caesar Chavez Who fought in their own time

For our brothers and our sisters Up and down that picket line
For the unnamed and unnumbered Who struggle brave and long
For the union men and women Standing up and standing strong
Now dirty scabs will cross the line

While others stand aside and look
But ain't nobody never got nothin'That didn't raise their voice and push
Like the steel worker in Ohio
The miner in West Virginia
The teacher in Chicago
Janitor in Mississippi
From the sweatshops of L.A.
To the fields of Mission Flats
There's a thunder cloud explodingAnd I'm free at last
Like Joe Hill and Caesar Chavez

Who fought in their own time
Like our brothers and our sisters Up and down that picket line
Like the unnamed and unnumbered
Who struggle brave and long
Like the union men and women
Standing up and standing strong

sábado, 31 de maio de 2008

RATM Em Getafe (MADRID)

Pois é... já so falta um mes e qualquer coisa para a Festa do Avante.... er... desculpem concerto dos Rage Against The Machine, como aperitivo deixo-vos um texto do jornal espanhol "EL MUNDO" sobre o gig em Getafe... Como sempre com a INTERNACIONAL a abrir!!!
A la una en punto de la noche se presentó Rage Against the Machine. Vestidos de naranja, con el mono de preso de los condenados a muerte y la cara tapada por una bolsa azul, Zack de la Rocha y Tom Morello lanzaron los acordes de "Bombtrack" y la gente respondió con las ganas acumuladas de una década sin disfrutar de su directo. Un firmamento de cámaras en alto delataba que nadie quería acabar la noche sin llevarse el recuerdo de haber visto en concierto a sus ídolos de los noventa.
Fieles al estilo de discos tan conocidos como "Evil Empire" y "The battle of Los Angeles", los músicos californianos iluminaron una enorme estrella roja al fondo del escenario. Los focos se encendieron y la Internacional restalló desde los altavoces del festival de Getafe.

Barometro Marktest Maio 2008

Decerto lembram-se tao bem quanto eu como no final de cada mes o DN e a TSF divulgavam sempre o estudo de opiniao conhecido como barometro DN/TSF/Marktest... pois bem, parece que estes senhores se vão "esquecendo", pelo menos nestes ultimos meses de divulgar o estudo de opinião...
Perguntam porque?
Acho que deveriam tirar as vossas proprias ilações, seja como for dou-vos uma ajudinha... O Marocas tinha razão... EHEHEHEHE!!!
http://www.marktest.com/wap/a/p/id~e9.aspx

quinta-feira, 29 de maio de 2008

DIA 5 JUNHO MANIFESTAÇÃO NACIONAL


Informar a Malta por Antonio Vilarigues

Desde há mais de 160 anos, ininterruptamente, dia após dia, políticos, analistas, comentadores e outros que tais, vêm repetindo a mesma lenga-lenga. A luta de classes acabou dizem. Outros vão mais longe e sentenciam que pura e simplesmente nunca existiu. Qual cassete estragada proclamam que o marxismo e/ou o marxismo-leninismo está morto e enterrado. Qual velho disco de vinil riscado, afirmam que o capitalismo é o «fim da história».E, no entanto, o que nos mostra a realidade, essa «chata»? Essa realidade que é sempre mil vezes, um milhão de vezes, mais rica e criadora que o melhor dos sonhos, ou o mais criativo dos projectos?Mostra-nos que na relação de exploração que se estabeleceu entre burguesia e proletariado, entre classes dominantes e classes dominadas, há uma constante disputa. Disputa que irrompe a cada momento pela nossa actualidade. Tenhamos ou não consciência dela. Nem o facto de estes últimos anos serem de ascenso, imposição e reinstalação hegemónica de uma ordem capitalista altera esta realidade.Esta dinâmica de luta conhece muitos sucessos e retrocessos. Com diferentes correlações de força entre capital e trabalho. Numa constante relação dialéctica.A burguesia criou e desenvolveu o salário, o despedimento, a jornada de trabalho, o seu Estado. Os trabalhadores responderam concebendo e desenvolvendo a greve, os contratos de trabalho, o horário de trabalho e as horas extraordinárias, o Estado socialista.Os trabalhadores criaram e desenvolveram os sindicatos de classe, a unidade e a solidariedade, o materialismo dialéctico e histórico, os partidos de classe, os partidos comunistas. A burguesia logo respondeu concebendo e desenvolvendo os sindicatos divisionistas, o individualismo do salve-se quem poder, as concepções idealistas e mesmo religiosas da realidade, a proibição, perseguição e esmagamento dos partidos comunistas e revolucionários.Hoje, como ontem, ou amanhã, os objectivos das classes dominantes são cristalinos: perpetuarem-se no poder, continuando a agravar a exploração da força de trabalho, aumentando a mais-valia extraída do trabalho.O capitalismo mantém as suas características essenciais, como sistema de exploração, opressão e agressão, marcado por injustiças, desigualdades e flagelos sociais. Um sistema onde há classes que constituem uma minoria da população que concentra em si a riqueza e a usufrui em excesso e classes que constituem a maioria esmagadora da população que vive com graves carências e que, em vastíssimos sectores, vive numa zona social sombria de pobreza e miséria. Os resultados aí estão: exploração, fome, doenças, miséria, guerras e morte para milhares de milhões de seres humanos. As 280 maiores fortunas do planeta concentram em si mais riqueza que 2 mil milhões de pessoas.Estado dos trabalhadoresA necessidade de um estado dos trabalhadores, de um estado socialista, nasce das contradições do sistema capitalista. O capitalismo criou as premissas materiais necessárias para a passagem da humanidade a um sistema sócio-económico superior.A necessidade da transição para socialismo é gerada pelo próprio capitalismo, onde os produtos do trabalho organizado socialmente constituem a propriedade privada capitalista. Isto apesar da socialização a uma escala sem precedentes do trabalho e da produção.Esta contradição é a matriz de todos os fenómenos de crise das sociedades capitalistas contemporâneas.A Revolução russa de Outubro 1917 e a criação da URSS foram acontecimentos de dimensão histórica. O século XX ficará marcado na história precisamente por esse empreendimento gigantesco de transformação social que foi a concretização da sociedade socialista.A Revolução de Outubro foi a primeira revolução socialista vitoriosa. Pela primeira vez a classe operária e seus aliados conquistaram o poder. Criaram um estado dos operários e camponeses. Reestruturaram a sociedade no interesse dos trabalhadores e da esmagadora maioria do povo.Trata-se de uma realização pioneira, sem precedente histórico. Pela primeira vez em milénios de sociedade humana, o sonho, a utopia, a aspiração tornavam-se projecto político e empreendimento concreto de edificação de uma sociedade nova, sem classes sociais antagónicas, livre da exploração do homem pelo homem.A Revolução de Outubro, correspondendo às exigências do desenvolvimento social, inaugurou uma nova época histórica – a época da passagem do capitalismo ao socialismo.Desde 1917 o capitalismo internacional foi obrigado a ter em consideração a existência duma força agindo como contrapeso e que iria ser o elemento mais determinante na escolha da sua linha de actuação.Graças à Revolução Socialista de Outubro surgiram as condições para fixar direitos, algo que o mundo do trabalho jamais tinha visto antes, mesmo nos países capitalistas mais desenvolvidos.As conquistas dos trabalhadores e dos camponeses sob o poder soviético tiveram igualmente efeitos positivos para o mundo do trabalho dos países capitalistas. Foram um factor fundamental para obrigar os partidos no poder, fossem eles conservadores, liberais ou social-democratas a fazerem concessões à classe operária.A União Soviética foi o primeiro país do mundo a instaurar a jornada de trabalho de 8 horas (a partir de 1956 foram implementados os dias de trabalho de 7 horas e de 6 horas, bem como a semana de 5 dias). O primeiro a assegurar o direito do homem a um trabalho permanente e fixo. O primeiro a liquidar o desemprego (1930) e a assegurar o pleno emprego. O primeiro a estabelecer um ensino gratuito. O primeiro a fornecer cuidados de saúde gratuitos e a assistência social. O primeiro país do mundo a construir uma habitação de baixo preço e a garantir os direitos políticos e sociais fundamentais para a maioria da população.Períodos de lazer eram assegurados a todos os trabalhadores. O seu conteúdo variava também em função das infra estruturas criadas pelo poder soviético: casas de repouso, instalações hoteleiras ou de campismo. Uma vasta rede de teatros e de cinemas, de associações artísticas e desportivas, de conjuntos musicais e de livrarias cobria toda a União Soviética. Até nas mais pequenas aldeias e mesmo nos cantos mais longínquos da Sibéria. Cujas vastas extensões foram exploradas e literalmente transformadas graças ao trabalho heróico de milhares de trabalhadores, entre os quais numerosos voluntários.A segurança social foi uma preocupação prioritária para o Estado Soviético. A reforma era universal e foi fixada aos 55 anos para as mulheres e aos 60 para os homens. Os fundos da segurança social eram financiados pelo Orçamento de Estado e pelas contribuições provenientes das empresas. Existiu igualmente uma preocupação semelhante nos outros países socialistas da Europa. Os trabalhadores nunca conheceram a insegurança, os problemas e as angústias que sofrem os trabalhadores, os jovens e as camadas laboriosas dos países capitalistas.O poder soviético construiu os alicerces para a abolição da discriminação e da opressão das mulheres. Concedeu-lhes plenos direitos legais. Protegeu a maternidade como um dever social e não como um dever privado ou familiar. Aliviou as mulheres de numerosas responsabilidades nas tarefas familiares ao criar um sistema gratuito de benefícios sociais gerido pelo Estado. Desde os primeiros momentos da sua criação ocupou-se dos preconceitos velhos de vários séculos, bem como de toda a espécie de dificuldades objectivas enormes. Dedicou um interesse particular aos casais jovens. Se bem que isto não signifique que todas as formas de desigualdade entre o homem e a mulher tenham sido eliminadas, é um facto que o poder soviético ajudou as mulheres a sair do seu estatuto de esquecidas, de seres humanos de segunda.O esforço para elevar o nível de instrução pública em todos os níveis foi um componente constante e integral da política soviética. Mais de três quartos dos trabalhadores da URSS tinham uma educação de nível universitário ou de nível secundário completo e, ao mesmo tempo, o analfabetismo, que em 1917 atingia 73% da população, foi rapidamente erradicado.Os resultados expressaram-se através do desabrochar das ciências, do primeiro voo espacial por Youri Gagarine. Expressaram-se pelo aparecimento de cientistas de renome mundial em domínios tão diversos como a física, as matemáticas, a química, a medicina, a engenharia, a psicologia e outros, criando assim um imenso reservatório de conhecimentos científicos.A construção da base económica socialista e a formação de um estado dos trabalhadores tornaram-se o fundamento e o instrumento a partir dos quais se ia moldar o homem novo, o criador da cultura socialista. A sua influência foi universal e abrangeu todos os povos e nações desse vasto país. As realizações da cultura socialista em todos os domínios tornaram-se propriedade das grandes massas do povo enquanto que benefício social do Estado.O Estado fornecia os recursos para a educação artística desde a infância, a fim de ajudar ao desenvolvimento da criatividade artística. Na União Soviética, não foram só os grandes artistas que se distinguiram em todos os domínios da estética, mas antes de mais o alto nível cultural das massas populares em geral.A mesma atenção foi dada para proteger e difundir pela humanidade as melhores realizações intelectuais jamais conhecidas. Ao mesmo tempo que nasciam as obras de arte socialistas e a cultura socialista em geral, milhões de cidadãos soviéticos estiveram em condições de estudar e assimilar as grandes obras da cultura humana. Depois do Louvre e do Vaticano, o museu do Ermitage possuía a melhor colecção de obras de arte do mundo e ela era acessível a todos. O povo soviético não tardou a ter um sólido conhecimento das criações culturais. E isto desde os primeiríssimos momentos da revolução de Outubro e durante a guerra civil, numa época em que as pessoas tinham fome, frio e morriam frequentemente de cólera ou nos campos de batalha.Os progressos realizados pelos povos da União Soviética e dos outros países socialistas provam a superioridade do modo de produção socialista em relação ao capitalista. Eles adquirem um valor ainda maior, se tivermos em consideração quer a herança da assimetria capitalista, quer as destruições provocadas por duas invasões estrangeiras - 1918-1921 (9 milhões de mortos) e 1941-1945 (27 milhões de mortos), quer ainda o atraso à época da revolução em comparação com os Estados Unidos, mas também com a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha e o Japão.A Revolução de Outubro de 1917 transformou a atrasada Rússia semi-feudal na segunda potência económica do mundo num tempo historicamente curto. Em praticamente todos os países onde se verificaram revoluções socialistas foi impressionante o desenvolvimento das forças produtivas nomeadamente na indústria e agricultura.As evoluções negativas verificadas, fruto de erros internos e da acção externa do capital e do imperialismo, que se traduziram nos reveses contra-revolucionários dos anos 1989-1991 não contradizem estes factos.A actuação do capitalFoi a força desta realidade que tornou possíveis importantes conquistas por parte da classe operária, dos camponeses e demais trabalhadores em muitos países capitalistas desenvolvidos. Questões hoje dadas como adquiridas por todos nós, só o foram, e são, porque existiam países que tentavam edificar uma nova sociedade. E porque havia, e há, quem em todo o mundo lute por essa causa.Direito de voto para todos (um homem, um voto). Ensino e saúde gratuitos. Igualdade da mulher e do homem (na democrática Suíça só nos anos 80 do século XX...). Contratação colectiva, horário de trabalho e horas extraordinárias remuneradas. Salário igual para trabalho igual. Libertação e independência dos povos do chamado Terceiro Mundo oprimidos pelas potências coloniais. Direito à greve e à manifestação. Liberdade política e sindical. Fim da discriminação por questões de raça (nos EUA só em 1964...). Férias pagas. Segurança Social. Etc., etc., etc.A força do exemplo funcionava. A luta mundial entre os sistemas capitalista e socialista actuou como um factor de restrição sobre a classe dominante, nos Estados Unidos e na Europa Ocidental. Em particular no modo de tratamento dos trabalhadores e dos oprimidos. Durante esses 70 anos pode-se afirmar que a URSS e os países socialistas estabeleceram os padrões mundiais quanto aos direitos da classe trabalhadora. Códigos de Trabalho, aumento da idade da reforma, precariedade nas relações laborais, destruição dos serviços públicos, nomeadamente de saúde e de ensino, só começaram a surgir de forma ampla e generalizada com o desaparecimento dos estados dos trabalhadores no leste da Europa.Segundo Marx, a quantidade dos meios de subsistência necessários aos trabalhadores foi determinada historicamente em cada país. Isso dependeu do grau de necessidades (conforto) ao qual a classe operária, e a sociedade em geral, estavam habituadas, segundo o grau de desenvolvimento económico do país e do desenrolar da luta de classes. Em cada caso os patrões pagavam mais, ou menos, segundo as condições particulares de cada país.O nível dos salários da classe operária, nos países capitalistas mais desenvolvidos, sob a pressão exercida pela concorrência mundial estabelecida pelos grandes monopólios, é cada vez mais influenciado pelo nível salarial dos países onde eles são mais baixos.Os salários permanecem estagnados, mas a jornada de trabalho torna-se mais intensa. O trabalho da fábrica é organizado para não haver nenhuma ruptura na produção real. Do ponto de vista dos patrões, um trabalhador com direito aos serviços de saúde, a uma pensão, férias e a um salário decente, é demasiado caro em relação ao mercado mundial do trabalho. De um ponto de vista marxista, o patrão considera que o salário pago ao trabalhador é superior ao valor da força de trabalho socialmente necessário.Após o desaparecimento da URSS, a classe capitalista não se sentiu mais obrigada a limitar a exploração capitalista e a repressão. Os capitalistas consideram que não têm que se preocupar mais com a possibilidade da sua própria classe trabalhadora se voltar contra o capitalismo, como sistema. E que essa luta seja inspirada pela existência de países socialistas. O desaparecimento da URSS retirou toda a pressão sobre os patrões de terem que encontrar qualquer padrão de segurança no trabalho, salários decentes, férias, tratamento de saúde, pensões, etc.A todo este processo de liquidação de direitos laborais, à liberdade de fazer do trabalhador um indivíduo escravo dos ditames do lucro, o capital dá-lhe o nome de flexibilidade. Ao indivíduo reduzido a si mesmo, o indivíduo trabalhador disponível a toda a hora e a todo o momento para executar as tarefas produtivas definidas o capital chama de liberdade.Em tempos de acção e luta, em tempos do XVIII Congresso há que «informar a malta», parafraseando a canção de Zeca Afonso. A luta pelo socialismo também passa pela necessidade de desmontar as teses congeladoras da história que a classe dominante procura inculcar nas massas.Há que desmascarar que as propostas ideológicas do chamado neo-liberalismo não são nem modernas, nem high-tech. Pelo contrário são um ideário do século XIX, quando quase não havia direitos sociais para os operários e trabalhadores.A divulgação, estudo e análise da memória histórica das tentativas de construção do socialismo na URSS e nos outros países socialistas da Europa não nos deve envergonhar. Aprendendo com os seus sucessos e com os seus erros e desaires estaremos certamente em melhores condições para prosseguir a luta rumo a uma sociedade sem exploradores e sem explorados.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Socio da Selecção

É impressao minha ou o BES anda a angariar a maior base de dados possivel á custa da Selecção...
BIG BROTHER IS WATCHING YOU WITH A PORTUGUESE NATIONAL TEAM SCARF!!!

As reflexoes de Soares

Sempre gostei deste tipo de consciencia critica que existe no PAC ex PS, principalmente porque não significa nada e é uma maneira de manter estes colossos ultrapassados na vanguarda do espirito critico portugues. O unico que se preocupa pelo estado do pais ainda vai sendo o Manuel Alegre apesar de ser ele tambem um serventuario do PAC, ainda vai conservando aquela imagem do resistente, do sempre alguem que diz não...
A novidade deste grito mudo do historico socialista é a verdadeira preocupação que nele se insere... O crescimento do PCP e do BE!!!
Nas palavras de Mário Soares, este é um tempo determinante, que não se pode adiar: «Já uma vez, nestes últimos anos, escrevi e agora repito: "Quem vos avisa vosso amigo é." Há que avançar rapidamente - e com acerto - na resolução destas questões essenciais, que tanto afectam a maioria dos portugueses. Se o não fizerem, o PCP e o Bloco de Esquerda - e os seus lideres - continuarão a subir nas sondagens. Inevitavelmente. É o voto de protesto, que tanta falta fará ao PS em tempo de eleições».
Voto de protesto... no PS??? Só se forem malucos suicidas ou masoquistas que adoram perder direitos e premeiam "protestando" aquele que os prejudicou.
A consciencia critica do PAC ex PS falou e revelou qual a sua verdadeira preocupação... PCP e BE valerem mais de 20% do eleitorado nacional...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Mensagem do Imperialismo aos revolucionarios By RATM

The world is my expenseThe cost of my desireJesus blessed me with its futureAnd I protect it with fireSo raise your fistsAnd march aroundDon't dare take what you needI'll jail and bury those committedAnd smother the rest in greedCrawl with me into tomorrowOr I'll drag you to your graveI'm deep inside your childrenThey'll betray you in my nameSleep now in the fireThe lie is my expenseThe scope of my desireThe Party blessed me with its futureAnd I protect it with fireI am the Nina The Pinta The Santa MariaThe noose and the rapist And the fields overseerThe agents of orangeThe priests of HiroshimaThe cost of my desireSleep now in the fireFor it's the end of historyIt's caged and frozen stillThere is no other pill to takeSo swallow the oneThat made you illThe Nina The Pinta The Santa MariaThe noose and the rapistThe fields overseerThe agents of orangeThe priests of HiroshimaThe cost of my desireSleep now in the fire

Cataratas

Foi remédio santo: a ida a Cuba de umas centenas de pessoas para receber operações às cataratas encheu de brios o Governo de José Sócrates, ao ponto de criar um «programa de choque» de 28 milhões de euros, que se propõe realizar 30.000 cirurgias às cataratas entre o próximo dia 1 de Julho e o mesmo mês de 2009, ou seja num ano. É obra!Convém recordar que a ida de centenas de portugueses a Cuba se deveu à iniciativa de algumas câmaras municipais (concretamente Vila Real de Santo António, Aljezur e Santarém) que, confrontadas com um grave problema de saúde pública (milhares de munícipes, geralmente idosos e todos sem recursos, cegando lentamente com cataratas enquanto iam esperando anos a fio por uma simples consulta de oftalmologia nos hospitais públicos), decidiram aproveitar a extraordinária oferta do Estado cubano de pôr o seu Serviço de Saúde à disposição destes doentes portugueses. Assim, por 1.300 euros – quantia que em Portugal apenas paga uma operação a um olho na cirurgia privada, enquanto no SNS há uma lista de espera de 110.000 pessoas só para uma primeira consulta oftalmológica – os doentes portugueses são operados em Cuba aos dois olhos com a mesma tecnologia moderna cá utilizada e internados durante 15 dias para garantir a recuperação, tendo acompanhamento médico permanente e serviços completos de exames e análises que, de vez em quando, até conduzem ao tratamento de outras patologias entretanto detectadas. É evidente que uma lista de espera de 110.000 pessoas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), apenas para uma primeira consulta de oftalmologia, constitui irretorquível prova de que o tratamento dos olhos em Portugal sofreu um desprezo profundo e sistemático ao longo de décadas, no nosso País, por parte dos responsáveis políticos da Saúde. Não é caso único: o mesmo aconteceu, por exemplo, com os tratamentos dentários, que praticamente não existem no sistema público de Saúde, ou com a realização de análises, exames e correlativos meios de diagnóstico paulatinamente entregue aos negócios da iniciativa privada, que se foram alargando e consolidando com financiamento directo do SNS – isto apenas para ilustrar. O resultado está à vista: quem quer uma consulta oftalmológica entra numa lista de espera de 110.000 inscritos, quem ousa pretender saúde oral ou gasta fortunas nos odontologistas ou deixa degradar os dentes (o que acontece à maioria), quem precisa de análises vai pagando cada vez mais taxas ou sendo preterido nos laboratórios privados, que já se dão ao luxo de «escolher» os clientes que melhor lhes paguem.Neste caso das cataratas, o Governo de José Sócrates está farto de saber o que toda a gente conhece por experiência: quem as tem, ou dispõe de uns milhares de euros para comprar operações nos privados em Portugal ou Espanha, ou bem pode cegar sentado, numa fila que já vai em 110.000. Também é sabido que os milhares de portugueses que, nos últimos anos, pagaram do seu bolso operações às cataratas nos privados de Portugal e Espanha, não segregaram brios em José Sócrates. Os ditos apenas o acometeram quando Cuba, com muito menos dinheiro e muito mais eficácia, pôs o seu SNS a resolver o problema que a política portuguesa de privatização da Saúde engendrou.Se assim é, o melhor que há a fazer é contratualizar com Cuba outros serviços, desde bandas gástricas a tratamentos dentários, passando pelas dezenas de milhares de cirurgias em fila de espera: é a maneira de pôr José Sócrates a investir no Serviço Nacional de Saúde.

terça-feira, 20 de maio de 2008

RAGE AGAINST THE MACHINE!!!

Pois é...
Se duvidas houvessem acerca do marxismo-leninismo da banda em questao, eis que em Osaka, Japão, uma nação imperial, do mais capitalista que existe, a abertura do concerto foi assim...
http://www.youtube.com/watch?v=wS8c9OB_URI
Preparem-se a Festa do Avante chega em julho!!!

sábado, 10 de maio de 2008

Festa Chique do BE

O Bloco de Esquerda decidiu comemorar o Maio de 68 no próximo sábado, promovendo uma patuscada na cantina do ISCTE, em Lisboa, e rodeando-a de algumas animações, como umas palestras e uns «filmes de época» a entreter duas horas durante a manhã até à chegada do almoço, rematando à tarde com uma hora de concerto, onde brilhará «uma banda luso-francesa bem humorada», mais um apontamento teatral de meia hora e desembocando no «plat de résistance», o comício da praxe abrilhantado pelo inevitável Francisco Louçã, esse líder fatal «das esquerdas».Ornamentado com frases em francês (o que também nos absolverá do francesismo do «plat») – MAI68 – Début d'une lutte prolongée (Mai68 – Início de uma luta prolongada) ou Une place pour chacun dans un monde nouveau (Um lugar para cada um num mundo novo) – o panfleto mobilizador da iniciativa, além de gritar na capa «REVOLUÇÃO JÁ!» (o que parece algo contraditório com a assumpção da «lutte prolongée», mas como está em francês é capaz de não ser para levar a sério), promove artistas mimosos como a banda «Moi non plus», produz frases misteriosas como «Debaixo do alcatrão, a praia» mas, sobretudo, é de uma eficácia esplendorosa no fornecimento de «Informações Úteis». Na secção do «Transporte» (passamos a citar) «Está prevista a organização de autocarros (5 euros ida e volta) a partir de vários pontos do país. Nas capitais de distrito de onde não partirem autocarros serão organizadas deslocações de automóvel». Segue-se email e telefones do Bloco, para contacto.Ora aqui está! Quem quiser vir passear a Lisboa no próximo sábado por um conto de réis ida-e-volta (sublinhado nosso) escreva ou telefone ao Bloco de Esquerda e combine a coisa. Já faz lembrar aqueles que vinham ver e ouvir o «Baltazar» ao vivo – isto por mal acomparado e sem ofensa. É claro que só podem ouvir o Louçã, mas não tem importância: os excursionistas que vinham aos Maios promovidos pelo salazarismo também nunca souberam quem era o tal «Baltazar» que lhes pagava a viagem.Quanto às «Refeições» será servido «uma refeição completa com opção de carne, peixe ou vegetariano», estando os preços claramente determinados: «Lisboa e Setúbal: 7,5 euros; Resto do País: 5 Euros; Estudantes, desempregados e pensionistas: 5 Euros».Supõe-se que os estudantes e pensionistas abichem os cinco euros contra simples apresentação dos respectivos cartões de identificação, o que não deverá funcionar com os desempregados, que nem um trabalho que se veja conseguem do Fundo de Desemprego, quanto mais uma identificação. Mas de embebidos que estão no espírito do Maio de 68, talvez os bloquistas dêem crédito aos desempregados. Ao menos que alguém lhes dê alguma coisa.Entretanto, como o «Resto do País» também se banqueteará por cinco euros, os de Lisboa e Setúbal acabam a ser os únicos a alombar com uma espécie de «taxa de capitalidade» de 500 paus, apenas para almoçar. Mistério.Mas verdadeiramente estranha é esta celebração do Bloco a mobilizar manifestantes pagando-lhes autocarros e automóveis e servindo-lhes refeições a preços de amigo. Tal como é um enigma como é que este «partido das esquerdas», assumidamente sem recursos ou actividades que os produzam, assume uma tal despesa só para mostrar uma plateia a bater-lhe palmas.Pelos vistos, ao menos aqui o Bloco faz jus à consigna francesa que cita - «Um lugar para cada um num mundo novo»: lugar para si já arranjou, como se vê por esta adaptabilidade aos truques do «mundo novo» que medra por aí...

1º Maio Censurado

O 1º de Maio foi, como de costume, magnífico, do lado dos trabalhadores. Do outro lado suscitou algumas perplexidades. Aqui vão duas delas.1ª perplexidade. O grandioso desfile em Lisboa, do Martim Moniz à Alameda, foi várias vezes sobrevoado por um helicóptero civil com equipamento de recolha de imagens. Certamente registou magníficas panorâmicas da avenida repleta de uma ponta à outra, mais muitos milhares na Alameda. À hora dos telejornais, não era natural a expectativa em relação a essas imagens? Pois bem, zero, tirando uns breves segundos, sobretudo dos tresmalhados e dispersos activistas no Marquês de Pombal. E a perplexidade é esta: então alugam, certamente por um balúrdio, um «meio aéreo» (como diz a Protecção Civil), e depois desperdiçam? Que rentabilidade é esta? A resposta é simples: para os interesses que movem os grandes meios de comunicação social o que é rentável é ocultar, enquanto puderem, a dimensão real da luta dos trabalhadores.2ª perplexidade. Foi muito referido que a UGT teria realizado pela primeira vez um desfile de 1º de Maio. O respectivo Secretário-Geral explicou: «já era tempo de a UGT sair à rua, de dar voz aos sindicatos». Nenhum jornalista se interrogou sobre o significado deste «tempo», ou constatou que esta organização demorou 30 anos a fazer essa descoberta. Em primeiro lugar, ao longo destes 30 anos, nem sempre a UGT comemorou o 1º de Maio apenas com piqueniques pimba. Por exemplo, convém nunca esquecer a sua conivência na miserável provocação ao 1º de Maio no Porto em 1982, de que resultou a morte de dois trabalhadores. O «já ser tempo» tem a ver, isso sim, com o renovado fervor de Sócrates pela «concertação social», com a necessidade de ter alguma coisa que se pareça com sindicatos a subscrever a reaccionária revisão do Código do Trabalho que Governo e patronato querem impor. Entretanto, trazer trabalhadores à rua tem os seus riscos. E o 1º de Maio da UGT foi, em vista disso, silencioso. «Sindicatos» que temem a voz colectiva dos trabalhadores fazem mais do que calá-los. Amordaçam-nos.

Socrates visita Venezuela

A noticia é que a acompanhar o nosso PM irão 80 empresarios portugueses, acerca deste facto permitam-me algumas considerações:
1º Orçamento de estado para 2008 congelou o aumento de fundos para o Ministerio da Educação e da Saude ( se tomarmos por base a inflacção)
2º Este mesmo orçamento aumentou em 20% os fundos atribuidos ao ministerio da economia ( sim daquele ministro das gaffes poeticas)
3º Os empresarios que fazem parte da lista de convidados do nosso PM na visita á Venezuela tem capacidade financeira para suportar a dita viagem, alem de que, irão numa perspectiva de investidores privados ( ou seja para ganhar dinheirinho só para eles)
4º Existem cada vez mais pessoas endividadas pela banca por causa das contas astronomicas no que diz respeito á saude e educação
5º O estado ( ou seja nós ) iremos patrocinar (pagar) a dita viagem aos nossos queridos empresarios, incluindo estadia, alimentação e outras despesas para que eles possam deslocalizar a producção para outros paises levando ao encerramento de inumeras fabricas e polos produtivos.

Conclusão: Pagamos para nos despedirem e poupamos para nos matarem!!!
Mais uma obra produzida pelo Partido Anarco-Capitalista Ex PS

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Gaffe censurada na moção de censura previamente censurada

Xii... que titulo! Até parece piada mas a verdade é que no pseudo bom dia portugal doravante chamado bom dia anarco-capitalista, a gaffe do pseudo engenheiro Socrates acerca da pertinencia em censurar o governo com outro tipo de argumentos foi completamente abafado pelos jornaleiros do regime.
A noticia resumia-se a : A maioria PS chumbou a moção de censura apresentada pelo PCP.
Mai nada!!! Nem excertos do debate, nem reacções...NADA!!!
Mas não é só a RTP que peca, apenas o Publico ( decerto a cumprir ordens do patrão que desentendeu-se com o pseudo engenheiro) colocou na primeira pagina em letras de pulga o sucedido... surpreendidos pela pequenez, eu nem tanto, afinal, a causa do mea culpa timidamente feita pelo pseudo engenheiro foi da autoria do PCP na sua já conhecida moção de censura previamente e posteriormente censurada!!!
Belmiro a noticiar que os comunas tinham razão... er... humm...
É mais provavel encontrar um trevo na tromba de um elefante!!!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Moçao de Censura

Mais uma vez a corja capitalista que domina os media censurou o PCP.
O cumulo:
Moção de censura previamente censurada...

Mais uma obra com a chancela do PAC ex PS

Real Madrid

Pois é...
31º titulo nacional
PARABENS CAMPEOES!!!

Já agora... EMBRULHA BARÇA... 4 batatas quentinhas

sábado, 3 de maio de 2008

Sondagens

Acho engraçado as sondagens que aparecem pelos pasquins cá do burgo, a curiosidade prende-se com o facto da marktest ser ignorada no seu barómetro considerado fiável e cientificamente mais exacto pela forma como o estudo é efectuado em detrimento daquela empresa estranha chamada eurosondagem propriedade de um tal Rui Oliveira e Costa (ex-UGT em altura de desvios de dinheiro e reconhecido militante socialista)...
Nem seria preciso dizer que nesta sondagem o Engenheireiro ( tb sou como ele) José Sócrates e o seu Partido Anarco-Capitalista ( ex PS) aparecem a roçar a maioria absoluta...
Será que o PAC ex PS alem de encomendar centenas de estudos que apenas servem para confirmar o previamente decidido e delapidar os cofres do estado em proveito dos seus amos também encomenda sondagens?
Deve ser do tipo:
Olhá lá o Ruizinho preciso de uma sondagem daquelas porreiras pah, é que o povo anda na rua e isso é mau, já não os posso ver sempre a poluir a Avenida da Liberdade com aqueles dias estranhos como o 25 de Abril e o 1º de Maio, estou farto de folclore... manda lá areia para os olhos das massas porque o que eu quero é outras massas...