quinta-feira, 26 de junho de 2008

Educação Salazarenta obra do PAC ex-PS

Lá vamos, cantando e rindo.../Levados, levados sim.../Pela voz, do som tremendo.../Das tubas, clamor sem fim.../Lá vamos, que o sonho é lindo...». As estrofes do Hino da Mocidade Portuguesa soam ainda na cabeça de boa parte da população, que isto de matraquear uma mensagem até à exaustão sempre deixa as suas mossas, e parecem quase uma brincadeira de crianças comparadas com as actuais técnicas de lavagem ao cérebro. É que no tempo do fascismo o anticomunismo era tão primário que só encontrava terreno fértil no mais profundo obscurantismo, condição sine qua non para se acreditar que os malvados dos comunistas «comiam criancinhas ao pequeno almoço» e «matavam os velhos com uma injecção atrás da orelha». Agora a conversa é outra, embora em boa verdade não se possa dizer que «fia mais fino». Digamos que a essência é a mesma, mas com farpela nova, como naqueles versos do Aleixo sobre as moscas. Mas adiante. Vem isto a propósito dos exames nacionais nos diferentes graus de ensino, que começaram por dar que falar devido ao «milagre» ocorrido com as provas de matemática. De um ano para o outro, por obra e graça do Ministério da Educação (ME), o insucesso dos alunos na fatídica disciplina foi reduzido a metade, o que muito alegrou a ministra e aliviou as estatísticas. O ovo de Colombo, ao que parece, foi confrontar os alunos com provas tipo «simplex», e gabar depois a esperteza saloia.Mas as avarias não se ficaram por aqui. Uma leitura ao exame de História A do 12.º ano, por exemplo, mostra quanto o ME se preocupa com a formação dos nossos jovens e como não olha a meios para assegurar que ao sairem da escola, seja para o mundo do trabalho (se houver) ou para a faculdade, trazem a cabeça bem espartilhada entre as orelhas. Na dita prova os infantes eram solicitados a identificar, a partir de textos escolhidos a preceito, «três das práticas políticas do estalinismo», podendo para o efeito escolher entre «controlo do aparelho partidário», «campanhas de depuração/purgas», «trabalhos forçados», «repressão policial» e «deportações». Outra questão remetia para a análise do «expansionismo soviético no mundo bipolar, de 1945 à data da morte de Brejnev». Para que as jovens criaturas não ficassem traumatizadas com a demoníaca URSS, havia naturalmente de lhes fornecer um contraponto. Nada melhor do que um discurso de Kennedy durante a crise dos mísseis em Cuba, onde o então presidente norte-americano apelava ao homólogo Kruchtchev para que abandonasse a competição «pelo domínio do mundo» e se juntasse aos EUA «para pôr fim à perigosa corrida aos armamentos». Da prova não consta uma linha sobre o facto de os EUA serem o único país do mundo que até hoje usou bombas atómicas contra alvos civis, nem sequer que o pacífico Kennedy desencadeou a guerra contra o Vietname, nem que a corrida aos armamentos que ainda hoje continua tem nos EUA os principais mentores. O contraditório não faz parte da política educativa do ME, como não fazia parte da política de educação do fascismo. A diferença, é que nem o fascismo se atreveu a ir tão longe na manipulação da História como o faz este Governo dito socialista. Dispensamos mais comentários. O PS que descubra as diferenças.

sábado, 14 de junho de 2008

Povos de toda a Europa UNI-VOS!!!

Ao contrário do que os políticos normalmente pensam. E a interrogação é: Se houvesse referendos nos 27 quantos NÃO e SIM haveria??O tratado de Lisboa são medidas e decisões a muito longo prazo, que "apagam" de alguma forma séculos de história de povos, nações e países.PORREIRO, PÁ !!Também não está demonstrado, (embora eu seja pela UE noutros moldes), que a UE consiga por decisões tecnocráticas e administrativas, preservar a paz, promover o bem estar da maioria e garantir a coesão social. Veja-se a política externa, as crises económicas, o desemprego, etc.PORREIRO, PÁ !!Um dos objectivos da UE era consolidar e potenciar um nível de vida superior, contudo a UE promoveu foi aceleradamente a globalização, que só veio beneficiar as grandes empresas multinacionais, permitindo-lhes explorar mão de obra barata com outros trabalhadores que não europeus (é que antigamente eram europeus, agora os europeus passam de mal pagos a desempregados).PORREIRO, PÁ !!Para os pequenos empresários, que trabalhavam na esfera dessas grandes empresas, e para os trabalhadores, foi a "desgraça", como provam as falências e as taxas de desemprego.Para além disto a UE legisla como se a Europa fosse toda igual, fazendo tábua rasa do que são as diferenças reais, políticas, sociais, económicas, etc. entre os vários paises.PORREIRO, PÁ !!Acresce ainda o facto de o grau de desenvolvimento ser abismal entre os 27.a UE explica mal as decisões que toma, deixando a sensação nos povos, de que tudo está a ser feito nas suas costas, e em benefício dos mais ricos.E vamos ver o que aí vem !!!Assim, perguntamos:Para quê UE ?? Que benefícios para a maioria ??Economia e política neo-liberal, que como está demonstrado só beneficia quem já detinha o poder económico anteriormente ??PORREIRO, PÁ !!Aumento de horas de trabalho, quando toda a política anterior era de menos horas de trabalho.Por causa da globalização ??PORREIRO, PÁ !!Têm andado a vender-nos gato por lebre !!!Pensem que avanços qualitativos reais tivemos entre 1986 e 2008, e se a evolução actual e prespectivada para o futuro é no sentido positivo ou negativo.Nós não crescemos, inchámos !!!O nosso aparente melhor nível de vida, não é sustentável. Assenta no crédito duma forma desregulada, que tem enchido os bolsos, cofres, gavetas, etc. da Banca.Venderam-nos um sonho que é uma ilusão, e que se vai (já está) tornar num pesadelo.Vamos construir uma UE de dentro para fora e não de fora(iluminados de bruxelas) para dentro.Povos de toda a Europa uni-vos !!! (Onde é que eu já ouvi isto ??)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sociedade Perturbada ( Baptista Bastos in DN)

Há dias, Joaquim Aguiar disse, na SIC, que José Sócrates não está preparado para a governação do País. Afirmação contundente, vinda de um conselheiro de Presidentes e de primeiros-ministros. O dr. Cavaco também o não estava, e dirigiu a nação durante uma longa e penosa década. Sabe-se que teve nas mãos rios de dinheiro, que trocou prioridades e atribuiu ao betão uma importância superlativa. A maioria absoluta de que dispôs colocou o português comum em estado de crispação. E a soberba dos seus áulicos recriou o espírito de obediência servil, marca d'água do salazarismo. Estamos, actualmente, na mesma situação. Quem não está de acordo, fora da carroça.Cavaco, como Sócrates, entendia, difusamente, os princípios fundamentais da democracia, que se não limitam a questões de estatística. A democracia exige uma cultura democrática, e a identidade dessa cultura baseia-se na conciliação do respeito mútuo com a dimensão colectiva. Ambos, homens tensos, hirtos, de temperamento autoritário, desprezam a manifestação, a rua, o ardor do protesto que associam duas injunções aparentemente contraditórias: a igualdade de tratamento e diferencia- ção. [É curioso que o dr. Cavaco tenha designado o 10 de Junho por Dia da Raça, terminologia oficial do salazarismo. Raça? Que raça?].Até hoje, não tivemos dirigentes à altura das expectativas dos portugueses. As crises, acumuladas umas nas outras, atingiram um estádio insuportável. A agitação social dos últimos meses não culmina com a questão dos combustíveis e a revolta dos camionistas. E estabelece uma relação de continuidade, cujas origens estão no desfasamento de quem dirige com a realidade circundante, e na recusa obstinada em selar um novo pacto social, que não coloque no limbo o mundo do trabalho. Pescadores parados, milhares de camiões estacionados, duzentas mil pessoas em desfile protestatário, a Igreja a dar inequívocos sinais de incomodidade, através de declarações veementes de D. Manuel Clemente e de D. Manuel Martins, pronunciamentos políticos de diversos sectores - eis a representação de uma sociedade perturbada.Sócrates não conseguiu dar resposta aos problemas mais rudimentares. Um homem novo, incapaz de proceder à evicção do que é antigo, cediço, bafiento, praticante da cartilha de Milton Friedman, experimentada no Chile de Pinochet e um pouco por todo o mundo - com sangrentos rastos de miséria, morte e desespero. Não tenhamos receio das analogias. A História é uma comparação permanente. E aqueles que a não conhecem estão condenados a repeti-la.Aparece, agora, como "novidade", a candidata do PSD, cujo catecismo político pertence às regras e aos mandamentos dos Chicago Boys. Com perdão da palavra, assistimos à reincarnação do irracional.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Mais de 200.000

Apesar da censura matinal ( televisões), apesar da censura da imprensa escrita, apesar da censura editorial, apesar da descredibilização governamental, apesar da moção de censura largamente difundida ( 15 minutos para o CDS quando há menos de um mes o PCP teve direito a 2 minutos), apesar da corja de opinion makers bem untados pelo PAC ex-PS, O POVO SAIU A RUA!!!
A MAIOR MANIFESTAÇÃO DE TODA A HISTORIA PORTUGUESA!!!
Vá lá...digam... ó infame corja, que a CGTP é só um bando de comunas encartados!
DIGAM!!!
VOMITEM!!!
A RESPOSTA É SÓ UMA...
CGTP UNIDADE SINDICAL!!!

Mais uma vez (e pela enesima vez) ficou provado qual era a central dos interesses, qual era a central do aparelho, qual a central que atraiçoou as massas, qual a central que assinou o acordo com o governo fazendo-se representar por deputados do governo ( PAC-EX PS)...
Caros trabalhadores, camponeses e operarios filiados na UGT... JUNTEM-SE A NÓS, UNIDOS POR UM OBJECTIVO COMUM E SEM TRAIÇÕES SEREMOS MAIS FORTES...
PELO POVO,
PELOS TRABALHADORES,
PELOS CAMPONESES,
PELOS OPERARIOS,
PELOS VERDADEIROS CRIADORES DE RIQUEZA...

CGTP-IN UNIDADE SINDICAL!!!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Union Song ( Tributo aos Sindicatos )

Numa semana em que a UNICA central sindical leva a luta para a Avenida da Liberdade ( que ficará muito pequenina para o imenso rio de gente) fiquem com uma letra do Nightwatchman ( Tom Morello) que é um tributo aos sindicatos e principalmente aos bravos homens e mulheres que lutam pelos demais...

For the fired auto workers
Who were twisted, tricked and robbed
To the peasant in Guatemala
In a sweatshop got your job
And she can't feed her family
On the pennies that she makes
Meanwhile the crime rate's rising
Up and down the Great Lake states
Like vegetables left in the field

The signatures smell rotten On the contracts and the deeds
That push the race down to the bottom
As they load the rubber bullets As they fire another roundI'm heading into the tear gas
Dig in man, hold your ground
For Joe Hill and Caesar Chavez

Who fought in their own time For our brothers and our sisters
Up and down that picket line For the unnamed and unnumbered
Who struggle brave and long
For the union men and women Standing up and standing strong
Si nos quedemos Juntos vamos a ganar? Si !

Hit em where it hurts And bite the hand that feeds You might get one to three
Or probation and a fine But I know where I'm gonna be
I'm gonna be right on that front line
For Joe Hill and Caesar Chavez Who fought in their own time

For our brothers and our sisters Up and down that picket line
For the unnamed and unnumbered Who struggle brave and long
For the union men and women Standing up and standing strong
Now dirty scabs will cross the line

While others stand aside and look
But ain't nobody never got nothin'That didn't raise their voice and push
Like the steel worker in Ohio
The miner in West Virginia
The teacher in Chicago
Janitor in Mississippi
From the sweatshops of L.A.
To the fields of Mission Flats
There's a thunder cloud explodingAnd I'm free at last
Like Joe Hill and Caesar Chavez

Who fought in their own time
Like our brothers and our sisters Up and down that picket line
Like the unnamed and unnumbered
Who struggle brave and long
Like the union men and women
Standing up and standing strong