
Todas as pessoas que me conhecem sabem que gosto de filmes de terror, particularmente de vampiros.
Este tipo de cinema foi apelidado de “Horror Movie” pela população em geral ou “ Theatre Du Fantastique” pelos grandes mestres do macabro ( Lee, Lugosi, Price, Cushing, Karloff, Lorre ).
No que diz respeito aos filmes de vampiros, o seu misticismo sobressai do cinema gótico personificado no vampiro dos vampiros, o Conde Drácula.
Personagem brilhantemente interpretada nos primórdios por Bela Lugosi e um pouco mais tarde por Sir Christopher Lee sendo este ultimo considerado mui justamente o verdadeiro Drácula quer pela sua qualidade interpretativa quer pelo respeito da personagem criada pelo irlandês Bram Stoker.
Lee vestiu a pele do vampiro dos vampiros durante mais de 20 anos, participando em dezenas de filmes que são considerados hoje em dia obras de culto do cinema gótico.
O vampiro de Lee respeita a essência histórica do folclore do Leste da Europa bem como a obra prima de Stoker, ou seja, um ser cruel, sarcástico, sedento, malévolo, um monstro sem qualquer tipo de sentimentos e com um único propósito: beber a maior quantidade de sangue possível.
Não é isto que sempre nos fascinou ao longo dos tempos? Claro que também podemos juntar as noivas de Drácula, mulheres lindíssimas (típicas eslovenas como alguém disse ) brilhantemente hipnotizadas e que gemem de prazer ao perder o seu fluido vital… Penso que esta imagem é muito mais apelativa do que um vampiro teenie jogar baseball em família…
O próprio conceito de família vampírica so pode ser considerado como uma piada, o vampiro sempre foi retratado como um ser solitário.
Isto tudo vem a propósito de uma sondagem feita online e que premiou Robert Pattinson como o melhor vampiro de todos os tempos, fantástico… participou em dois filmes e já destronou todos os mestres do Theatre Du Fantastique.
A conclusão a que chego é que o conceito de Horror Movie morreu…
Recuso-me a aceitar a imagem do vampiro POP STAR, das t-shirt´s e das revistas BRAVO.
O conceito de vampiro é brilhantemente reproduzido numa afirmação de Lee: “Alto, Moreno e Horrendo” e nunca poderá ser algo como Infeliz, Apaixonado e com PMS…
Quanto ao conceito de vampira, sugiro que leiam o livro Carmilla de Joseph Sheridan Le Fanu que retrata a Condessa Mircalla Karnstein, obra que precede Drácula de Bram Stoker em 25 anos… e sim é verdade, primeiro “existiu” uma condessa vampira e só 25 anos depois “nasceu” Drácula…
Esta sondagem realizada pela “ Pearl and Dean” reflecte o estado em que se encontra o "Horror Cinema", um filme sobre vampiros e com vampiros deve transmitir medo, pânico e suores frios e não humidade generalizada nos cadeirões de cinema onde se sentam jovens e menos jovens mulheres sedentas de ver um vampiro que brilha, que tem problemas psiquiátricos e que joga baseball em família…
Já só falta por o monstro de Frankenstein de tútú!
Este tipo de cinema foi apelidado de “Horror Movie” pela população em geral ou “ Theatre Du Fantastique” pelos grandes mestres do macabro ( Lee, Lugosi, Price, Cushing, Karloff, Lorre ).
No que diz respeito aos filmes de vampiros, o seu misticismo sobressai do cinema gótico personificado no vampiro dos vampiros, o Conde Drácula.
Personagem brilhantemente interpretada nos primórdios por Bela Lugosi e um pouco mais tarde por Sir Christopher Lee sendo este ultimo considerado mui justamente o verdadeiro Drácula quer pela sua qualidade interpretativa quer pelo respeito da personagem criada pelo irlandês Bram Stoker.
Lee vestiu a pele do vampiro dos vampiros durante mais de 20 anos, participando em dezenas de filmes que são considerados hoje em dia obras de culto do cinema gótico.
O vampiro de Lee respeita a essência histórica do folclore do Leste da Europa bem como a obra prima de Stoker, ou seja, um ser cruel, sarcástico, sedento, malévolo, um monstro sem qualquer tipo de sentimentos e com um único propósito: beber a maior quantidade de sangue possível.
Não é isto que sempre nos fascinou ao longo dos tempos? Claro que também podemos juntar as noivas de Drácula, mulheres lindíssimas (típicas eslovenas como alguém disse ) brilhantemente hipnotizadas e que gemem de prazer ao perder o seu fluido vital… Penso que esta imagem é muito mais apelativa do que um vampiro teenie jogar baseball em família…
O próprio conceito de família vampírica so pode ser considerado como uma piada, o vampiro sempre foi retratado como um ser solitário.
Isto tudo vem a propósito de uma sondagem feita online e que premiou Robert Pattinson como o melhor vampiro de todos os tempos, fantástico… participou em dois filmes e já destronou todos os mestres do Theatre Du Fantastique.
A conclusão a que chego é que o conceito de Horror Movie morreu…
Recuso-me a aceitar a imagem do vampiro POP STAR, das t-shirt´s e das revistas BRAVO.
O conceito de vampiro é brilhantemente reproduzido numa afirmação de Lee: “Alto, Moreno e Horrendo” e nunca poderá ser algo como Infeliz, Apaixonado e com PMS…
Quanto ao conceito de vampira, sugiro que leiam o livro Carmilla de Joseph Sheridan Le Fanu que retrata a Condessa Mircalla Karnstein, obra que precede Drácula de Bram Stoker em 25 anos… e sim é verdade, primeiro “existiu” uma condessa vampira e só 25 anos depois “nasceu” Drácula…
Esta sondagem realizada pela “ Pearl and Dean” reflecte o estado em que se encontra o "Horror Cinema", um filme sobre vampiros e com vampiros deve transmitir medo, pânico e suores frios e não humidade generalizada nos cadeirões de cinema onde se sentam jovens e menos jovens mulheres sedentas de ver um vampiro que brilha, que tem problemas psiquiátricos e que joga baseball em família…
Já só falta por o monstro de Frankenstein de tútú!
1 comentário:
PS Seixal vota contra proposta do PCP que visava alertar para alterações de segurança na linha do Metro Sul do Tejo e para a reivindicação de um Passe Social para esse mesmo meio de transporte público.
Saiba mais no blogue O Flamingo.
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