sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

GREVE 24/12

A proposta das empresas da "Distribuição Moderna" é desumana, faria a vida dos/as trabalhadores/as num "inferno".

Pela defesa dos direitos, da dignidade, da saúde e da harmonização da vida profissional com a vida familiar, social e cultural a que todos têm direito!


RESOLUÇÃO DO ENCONTRO NACIONAL DE DIRIGENTES, DELEGADOS E ACTIVISTAS SINDICAIS DA GRANDE DISTRIBUIÇÃO


A proposta das empresas da “Distribuição Moderna” é desumana porque quer legalizar e generalizar algumas práticas ilegais que já vêm pontualmente praticando, e fazem a vida dos/as trabalhadores/as num “inferno”, com as chamadas escalas diárias, ou seja, todos os dias um horário diferente.

Querem acrescentar-lhe a chamada adaptabilidade, (horário médio) até mais 4 horas diárias de trabalho gratuito, no máximo de 60 horas por semana, prolongadas por dezenas de semanas consecutivas, com o recurso ao banco de horas (saco de horas) que sendo a mesma coisa, acresce mais 200 horas a mais de trabalho gratuito.


A tudo isto, as empresas ainda querem para si mais um direito fundamental – o poder - de-unilateralmente fixarem “de véspera” o acréscimo do horário, por essa forma adquirirem o direito de em cada dia alterarem o horário de entrada e saída (ou os dois) no dia seguinte, manipulando e determinando a vida dos trabalhadores e suas famílias.

Esta proposta coloca na mão das empresas, seus representantes nos locais de trabalho, o imenso e unilateral poder de em cada dia fixarem para o seguinte 12 horas de trabalho, mais 1 ou 2 horas de intervalo para refeição, retendo os trabalhadores/as 13 ou 14 horas no local de trabalho e ainda alterarem, todos os dias, hora de início e de termo do horário de trabalho, com isso criando uma desumana relação de trabalho que faria a vida dos/as trabalhadores/as num “inferno”.


Nuns dias podem mandá-los apresentar-se ao trabalho 4, 3, 2 ou 1 hora a mais, antes do início da hora normal de trabalho, noutros ordena-lhe que trabalhem mais 1, 2, 3, ou 4 horas depois de terminado o horário normal e noutros umas horas antes e outras horas depois do período normal de trabalho, é a isto que governantes e patrões chamam de flexibilidade e banco de horas, e os trabalhadores, mais prosaicamente, trabalho “escravo”.

Um exemplo deste poder imenso que eles querem para liquidar a saúde e a vida familiar e social dos trabalhadores


Um trabalhador tem o horário de segunda a domingo: das 12 às 16 horas e das 17 às 21 horas, com apenas 1 hora de intervalo para refeição (a maioria tem 2 horas de intervalo).
Aplicando a proposta das empresas de “adaptabilidade e ou banco de horas”, ou seja de trabalho gratuito a mais, ordenado de véspera ou não. Em cada dia o responsável da secção, sector ou serviço pode impor (o trabalhador passa a ser obrigado a obedecer desde que negociado pelos sindicatos) o horário para o dia seguinte, exemplo:

Recorda-se o horário do trabalhador fixado no mapa de horário afixado, tem início às 12 e termo às 21 horas, que não é pratica generalizada, porque as empresas violam as normas do Contrato Colectivo de Trabalho ainda me vigor.

Na segunda está de descanso, telefonam-lhe a dizer que na terça vens fazer mais 4 horas depois das 21, entras às 12 fazes o teu horário normal até às 21 horas, e trabalhas em regime de adaptabilidade ou para o banco de horas, conforme opção da empresa, mais 4 horas, até à 1 hora da manhã, e vão 12 horas de trabalho …
Na terça, no final do dia, simplesmente, dizem-lhe que na quarta vens fazer mais 4 horas depois das 21, entras às 12 fazes o teu horário normal até às 21 horas, e trabalhas no regime de adaptabilidade ou para o banco de horas mais 4 até à 1 hora da manhã, e vão mais 12 ....
Na quinta está de descanso, telefonam-lhe a dizer que na sexta vens fazer mais 4 horas antes das 12, entras às 8 e depois fazes o teu horário normal das 12 às 21 horas, e vão mais 12 horas de trabalho ....
Na sexta o chefe diz-lhe: sábado vens fazer mais 2 horas antes das 12, entras às 10, segue-se o teu horário normal das 12 às 21 horas, e a seguir, porque é sábado as vendas aumentam, precisamos muito de ti cá, fazes mais 2 das 21 às 23 horas, e vão mais 12....
No sábado dizem-lhe, simplesmente, amanhã domingo vens às 10 horas e trabalhas até às 23 horas, e vão mais 12 horas de trabalho.
No conjunto trabalhou 60 horas na semana, espectacularmente, foi respeitado o horário fixo, os 2 dias de descanso e os 5 de trabalho e ainda as 11 horas de descanso entre jornadas de trabalho impostas pela lei.

Este exemplo pode ser aplicado a quaisquer horário, com ligeiras adaptações, semanas e semanas a fio …

E assim sucessivamente, semana após semana, até adoecer ou se despedir porque não aguenta mais os problemas familiares, ou então junta-se aos outros colegas e pára o trabalho até o abuso terminar e a empresa respeitar a saúde, a vida, a família e a dignidade de todos os trabalhadores.

Nas lojas com menor amplitude de abertura, em vez de 2 passam a precisar apenas de 1 trabalhador para fazer todo o horário da secção ou sector.
Para evitar esta experiência muito traumática, que alguns já provaram e sabem ser insuportável, recusamos negociar estas desumanas barbaridades, contrárias à saúde, à vida, à família e à dignidade dos trabalhadores, que têm em vista aumentar o imenso poder unilateral das empresas e seus representantes nos locais de trabalho, a obtenção de trabalho gratuito para reduzir custos, diminuir o emprego e aumentar lucros.

Recusamos também aumentar ainda mais a precariedade, com motivos para contratar a termo e em alternativa exigimos a reposição da legalidade, ou seja a passagem a efectivos dos trabalhadores contratados a termo a ocupar postos de trabalho permanentes.

De igual modo exigimos um aumento salarial que actualize os baixos salários praticados na grande distribuição, a maioria ao nível ou próximo do salário mínimo nacional, apesar do desmesurado crescimento e lucros dos grupos e empresas da grande distribuição.

Vamos para os locais de trabalho mobilizar os trabalhadores para uma jornada de luta – greve - na véspera do Natal e mandatar o CESP/FEPCES decidirem, caso se justifique, avançar em Janeiro 2010, com outro dia de greve, emitindo os respectivos pré-avisos de greve.

A luta prosseguirá até que as Empresas e a APED assumam posições negociais razoáveis, respeitem os direitos humanos básicos e actualizem os salários dos trabalhadores.

Contra as propostas desumanas das empresas da grande distribuição!
Pela defesa dos direitos, da dignidade, da saúde e da harmonização da vida
profissional com a vida familiar, social e cultural a que todos têm direito!
Pela actualização dos salários e subsídios!
Pelo respeito pelas regras e leis na grande distribuição!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PAC Ex PS em Grande! Corruptos de todo o pais uni-vos no PS!

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis. A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio de Sousa.

Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa).

Fátima Felgueiras - condenada a 3 anos e três meses de prisão (pena suspensa).

Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua (Blog Sonhos perdidos11.02.05).

Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o-Novo.

Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo aoqual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.

Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.

Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais.

O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope. A arquitecta Ana Morais era, à época, casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.

A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, que também trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis um empresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administrador da Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais.

(Publico 20.04.07)

Ah, já me esquecia... a "conversa" de Vara com Sócrates já está anulada e vai ser apagada... Também não tinha qualquer importância...Recordavam, por certo, os tempos de criança em que ambos jogavam ao pião e brincavam às casinhas...

NOTA: Ao pé destes o Vale e Azevedo é um menino de coro...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PAC ( ex PS) volta a fazer das suas...


Aprecie-se o conluio, a conivência, a panelinha, a seita mafiosa, o crime organizado à custa do dinheiro público. São todos um bando, uma cambada. E o povo, ceguinho, vota neles.
Não interessa nada se o "irmão" e o pai estão ou não constituídos arguidos. O que interessa é que este tenha com urgência um TACHO, antes que a mama se acabe! E até fica facilitado o remédio para as escutas...


A 12 de NOVEMBRO, mas com efeitos retroactivos!

Comprovem no Diário da República online:

http://dre.pt/pdf2sdip/2009/11/230000000/4838848388.pdf

Assinado pelo senhor engenheiro JOSÉ SÓCRATES!

http://democraciaemportugal.blogspot.com/2009/11/assim-se-ve-forca-dos-penedos.html

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fidelis Et Mortem


Todas as pessoas que me conhecem sabem que gosto de filmes de terror, particularmente de vampiros.

Este tipo de cinema foi apelidado de “Horror Movie” pela população em geral ou “ Theatre Du Fantastique” pelos grandes mestres do macabro ( Lee, Lugosi, Price, Cushing, Karloff, Lorre ).
No que diz respeito aos filmes de vampiros, o seu misticismo sobressai do cinema gótico personificado no vampiro dos vampiros, o Conde Drácula.

Personagem brilhantemente interpretada nos primórdios por Bela Lugosi e um pouco mais tarde por Sir Christopher Lee sendo este ultimo considerado mui justamente o verdadeiro Drácula quer pela sua qualidade interpretativa quer pelo respeito da personagem criada pelo irlandês Bram Stoker.
Lee vestiu a pele do vampiro dos vampiros durante mais de 20 anos, participando em dezenas de filmes que são considerados hoje em dia obras de culto do cinema gótico.
O vampiro de Lee respeita a essência histórica do folclore do Leste da Europa bem como a obra prima de Stoker, ou seja, um ser cruel, sarcástico, sedento, malévolo, um monstro sem qualquer tipo de sentimentos e com um único propósito: beber a maior quantidade de sangue possível.

Não é isto que sempre nos fascinou ao longo dos tempos? Claro que também podemos juntar as noivas de Drácula, mulheres lindíssimas (típicas eslovenas como alguém disse ) brilhantemente hipnotizadas e que gemem de prazer ao perder o seu fluido vital… Penso que esta imagem é muito mais apelativa do que um vampiro teenie jogar baseball em família…
O próprio conceito de família vampírica so pode ser considerado como uma piada, o vampiro sempre foi retratado como um ser solitário.

Isto tudo vem a propósito de uma sondagem feita online e que premiou Robert Pattinson como o melhor vampiro de todos os tempos, fantástico… participou em dois filmes e já destronou todos os mestres do Theatre Du Fantastique.

A conclusão a que chego é que o conceito de Horror Movie morreu…
Recuso-me a aceitar a imagem do vampiro POP STAR, das t-shirt´s e das revistas BRAVO.
O conceito de vampiro é brilhantemente reproduzido numa afirmação de Lee: “Alto, Moreno e Horrendo” e nunca poderá ser algo como Infeliz, Apaixonado e com PMS…

Quanto ao conceito de vampira, sugiro que leiam o livro Carmilla de Joseph Sheridan Le Fanu que retrata a Condessa Mircalla Karnstein, obra que precede Drácula de Bram Stoker em 25 anos… e sim é verdade, primeiro “existiu” uma condessa vampira e só 25 anos depois “nasceu” Drácula…

Esta sondagem realizada pela “ Pearl and Dean” reflecte o estado em que se encontra o "Horror Cinema", um filme sobre vampiros e com vampiros deve transmitir medo, pânico e suores frios e não humidade generalizada nos cadeirões de cinema onde se sentam jovens e menos jovens mulheres sedentas de ver um vampiro que brilha, que tem problemas psiquiátricos e que joga baseball em família…

Já só falta por o monstro de Frankenstein de tútú!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Coligação PS/PSD/BE Fernão Ferro

Muito tenho lido e reflectido sobre o caso de Fernão Ferro.
A conclusão é simples e não reflecte nada de novo no comportamento das oposições ( unidas!) no concelho do Seixal, alias, fruto disso foi o resultado eleitoral esmagador que a CDU obteve.
Mesmo assim o caso de Fernão Ferro ilustra de forma brilhante o desrespeito que todas estas forças politicas oposicionistas tem pela soberana vontade popular, de facto, so o ódio dirigido aos eleitores, sim porque, em ultima analise estes sao responsaveis pela eleição ou não de determinada força politica pode explicar a união de Anarco-Capitalistas ( PS ) Saudosistas do Antigamente ( PSD ) e Hare Krishnas Ghandianos ( BE ).
A existirem eleições antecipadas em Fernão Ferro a responsabilidade deve ser atribuida a quem não gosta da vontade popular e quem está neste combate somente para "brincar às eleições".
O minimo que deveriam de fazer era coligarem-se, seria verdadeiro e justo e não enganavam mais uma vez o povo de Fernão Ferro.
Até tenho uma ideia para o simbolo de tal coligação que reflecte o espirito e a genese da mesma...
Vistam o Salazar de Hare Krishna e coloquem uma tarja dizendo WE LOVE ARMANDO VARA!
Esta feito o logotipo...

Quanto ao resto, apenas deixo uma mensagem de apoio à população de Fernão Ferro e ao seu presidente democraticamente eleito Carlos Pereira.

Viva o poder local democratico!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Van Zellerices

O patrão dos patrões portugueses Francisco Van Zeller afirmou à dias que para bem da economia e das empresas que exportam ( sim, agora são essas que importam e não as micro, pequenas e medias empresas que fornecem o nosso pais) não poderia haver aumento do salário mínimo nacional.
De facto este sujeito de ar viscoso e de pança cheia não se coibe mais uma vez de gozar com a população portuguesa! Hoje em dia e cada vez mais os portugueses empobrecem a trabalhar e podem agradecer a sabujos como este coligados com os dito socialistas...

Mas a população gosta é de futebol e novelas...

O Seixal somos nós...

Não irei bater mais no ceguinho, vamos lá deixar os PAC´s ( EX-PS) em paz...
Queria somente dar os parabéns à população do concelho do Seixal pela magnifica vitória da CDU.

Parabéns a todos os eleitos CDU!
Agora... MÃOS À OBRA!!!